Hoje


Eu me pergunto, será que faço o necessario? O suficiente? Ou apenas o possivel? Vejo-te sozinha ao meu lado, mesmo sorrindo não te sinto alegre, mesmo brincando não te sinto feliz, bem, pelo monos não tanto quanto eu gostaria. Diga o que quiser mas nada me convenserá, nada ira mudar o que penso. Enquanto não ver com meus olhos teu sorrizo sinsero minha alma continuara inquieta. Quero voltar ao passado, aos tempos felizes, onde amigos eram amigos e fronteiras eram apenas sombras. Hoje. São muros, trincheiras que me dividem. Não por minha vontade, nem pela sua, ou pela de ninguem.Hoje. Não sei o que se passa, alheio a quase tudo, preso pela minha propria alegria, cego. Cego, te vejo sorrindo, brincando, mas não te sinto mais na pele. Sera que me afastei? Me isolei? Ou apenas faço descaso sem perceber?
Remexo nestes casos do passado, mas veja, não é tão distante este passado. Eu ainda sofro por isso, e sei que você tambem. Quero saber, me conte, pois você sabe que minhas perguntas são inuteis. Tudo que quero são respostas, sinseras, por favor, não quero conforto quero a verdade. Não pense nada dessas linhas, pois sei que pensaras algo.
Relembro destas coisas pois ainda acontecem, as relembro por linhas lidas entre as minhas proprias, por sentimentos ocultos dentro de mim mesmo.

Quero teu bem, tua alegria. É pedir demais?

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