Curvas


Teu corpo colado no meu
Tua boca, enroscada na minha
Um beijo
Que na garganta derrete
Teu coração acelerado
No ritmo de nossa paixão
Tuas curvas
Que levam pelo caminho da perdição
Teu ventre
Quente fonte da vida
Tuas curvas.
Tuas curvas...
Que levam pelo caminho da luxuria
Pelo caminho da paixão

Amor, paixão e uma vida

Amor. O que seria amor?
É acreditar, confiar sem limites, é ser feliz ao lado de alguém? É fazer alguém feliz apenas pela vontade de fazer? Querer ficar ao lado dessa pessoa não importa o motivo? Sim! É ser feliz feliz ao ver teu sorriso, ou apenas encontrar teu olhar. É ouvir tua voz e ficar aliviado, é não te ver e ficar preocupado. Para mim é tudo isto e um pouco mais.
E a paixão? O que seria?
Acredito que seja a mesma ideia do amor, só que com um pequeno adicional. O desejo. A luxuria do corpo, o toque suave da pele, a confusão de sentimentos, a intensidade do beijo. Sim, o simples desejo de ter aquela pessoa mais perto do que as outras. Tão perto que o calor dos corpos se mistura e vira um.

É nisso que acredito.





Agora, ando escrevendo, desabafando, em um caderno sobre dores antigas e alegrias novas. Ainda não sei se escreverei aqui tais linhas do passado mas deixarei aqui seu começo:


"Se um dia eu morrer, assim do nada, será que me arrependeria de algo em minha vida? Acredito que não. Tenho amigos que são como irmãos e irmãs para mim e tenho duas pessoas que são as mais importantes para mim, neste momento é claro. Tive uma vida...não muito feliz. Eu digo que vivi apenas quatro anos, ao que os outros treze anos estava em estado de coma, vegetando basicamente."

Ainda tenho três paginas já escritas e outras a escrever. Então deixo essa introdução para as duas pessoas mais importantes para mim, as únicas que visitam este pequeno espaço meu.

Estilhaço


Quebra meu coração

Espalha-se rasgando

Destroçando minhas veias

Já não sinto teu toque

Minha mão não te alcança



Rasga minha garganta

Entorpece minha mente

Disparo palavras sem sentido

Afasto-te de mim

Com veneno sem motivo



Destroça meus membros

Atravessa minhas pernas

Bota-me de joelhos

A sua frente

Sem ser capas

De seguir ao seu lado



Os estilhaços de meu coração

Destroem-me aos poucos

Privando-me de tudo que amo



Cega meus olhos

Que não mais podem ver teu sorriso

Sangra meus ouvidos

Que não mais podem ouvir teu sussurro

Rasga minha pele

Que já não pode sentir a tua



Os estilhaços de meu coração

Que já não pode mais amá-la

Destroem-me aos poucos

Privando-me de tudo que amo